460 anos
Torrando meu café
Sou resultado do extermínio
feito as bordas de pizza
Estou sobre as margens
Fragmento da periferia
Locomovo-me
Prensada em latas
Elegeram nossos heróis
(que ninguém queria)
Castelo Branco, 1964.
Hoje, 2014
quase 50 anos,
pós golpe militar
Tenho de caminhar
por essas vias
manchadas de sangue
massante rotina
Passar pela Bandeirantes
que cruelmente
matou parte do meu sangue
Aos índios, aos negros
Para os nordestinos
à eles e suas diversas etnias
Honro como donos da terra
Nem paulista, nem paulistano
Não há bandeira sobre o pranto
Guaranis, presente!
Raquel García.
sábado, janeiro 25
quarta-feira, janeiro 8
Ao que se funde e não anula
Os dias juntos são combustíveis
Para vivenciarmos os possíveis
Para vivenciarmos os possíveis
Sejamos cúmplices do estar
Quando perto, amar
Quando perto, amar
Nas entregas do corpo e mente
Não procures ser decente
Que não viemos a nos suportar
Mas possamos nos ausentar
Mas possamos nos ausentar
A paz do silêncio
É perfume feito incenso
É perfume feito incenso
Fazei de ti o melhor para si
Enquanto me renovo em mim
Enquanto me renovo em mim
Olho no olho
Desenvolvendo nossos esboços
Atentos às minuciosidades
Ao respeitar a liberdade
Alimentai a frenquência de sintonia
Nos paradoxos da companhia.
Raquel García
Alimentai a frenquência de sintonia
Nos paradoxos da companhia.
Raquel García
Assinar:
Postagens (Atom)