Somos aquilo que o racismo não quis
Na construção da identidade
Não há diáspora sem ancestralidade
Olhemos para trás como pássaro sankofa
Rompimento dos ciclos
Feito invasor
Nas suas estruturas vamos nos impor
Somos aquilo que o racismo não quis
Nossas reparações queremos em cotas
Pigmentaremos colarinhos
Com papel, caneta e memórias
Nas instituições vamos recontar a História
Raquel García
sábado, julho 25
sexta-feira, julho 10
Mergulho
Manifesta na mente o que sou
Festa em mim ecoou
Ludibriando meus medos
Encaro os anseios
Trançando outros percursos
Desimpedida de discursos
Sigo em frente de cara lavada
Pele, corpo, alma
Tão agitada quanto calma
No que pintar
Sedenta, armada, aflorada
Vou mergulhar
Raquel García
Festa em mim ecoou
Ludibriando meus medos
Encaro os anseios
Trançando outros percursos
Desimpedida de discursos
Sigo em frente de cara lavada
Pele, corpo, alma
Tão agitada quanto calma
No que pintar
Sedenta, armada, aflorada
Vou mergulhar
Raquel García
Entre o trem e a plataforma
Linhas coloridas recheadas de nós
Na concretude rotineira
Um tumulto, todo mundo só
Braços para o alto
Bolsas na manha de colete à prova de balas
Um passa-passa
Pernas e malas
Balde(ações),
Vãos, tropeços, pessoas vãs
Quilometragem longínqua
Intensas manhãs
Todo dia, todo dia que nunca é santo
É rotina!
Um tumulto, todo mundo só
Braços para o alto
Bolsas na manha de colete à prova de balas
Um passa-passa
Pernas e malas
Balde(ações),
Vãos, tropeços, pessoas vãs
Quilometragem longínqua
Intensas manhãs
Todo dia, todo dia que nunca é santo
É rotina!
Eu, só para retomar os pensamentos que são prensados na "hora do rush".
Raquel García.
Achados não perdidos - 2012
Das sequências resgatadas
Exílio do corpo
Silêncio para os lábios
A astúcia da essência
Solidão necessária
Intensidade de ser
Por vezes doloridas
Cortinas abertas
Um convite
Que o sol faça sua visita diária
Para os olhos: Verdade
Abençoada seja a maldita da carne, viva!
A loucura é o processo de transmutação
E que cada tropeço meu, resista!
Pra frente e firme.
Silêncio para os lábios
A astúcia da essência
Solidão necessária
Intensidade de ser
Por vezes doloridas
Cortinas abertas
Um convite
Que o sol faça sua visita diária
Para os olhos: Verdade
Abençoada seja a maldita da carne, viva!
A loucura é o processo de transmutação
E que cada tropeço meu, resista!
Pra frente e firme.
Eu, numa manhã vertical...
Raquel García.
Achados não perdidos - 2012
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