quarta-feira, abril 20

Da Alma I

Meu corpo não sente
O sangue que corre já não é do pulsar
Minha alma ferve
Com os olhos fixos, me trás uma paz...
Amor da minha vida!
Ultrapassa meus limites
Confesso que tamanho sentimento
Já não é da compreensão humana.

Da Alma II

Quilômetros de olhares pra te encontrar
Em mim, estranhas reações
Risos falhos 
Desequilíbrio e inconstância me tomam
Já não há razões
Tudo corre para um sentido, apenas.
Ou talvez encontrei o que estava perdido?
Ouço o som de uma nota só
Pulsa, pulsa, pulsa...
Desmorono!
Me perco como outrora 
Pois a incompreensão humana me deixou
Aqui, sem a alma.

Raquel Garcia.