quarta-feira, abril 4

Codinome Vida

Brincando e pintando o sete
Faz piadas com jeito mambembe
Por vezes foge do meu controle
Sedenta por mais amor, chacoalha esse ser
Arranha sem dó, mas passa
Logo levanta e brinca de esconde-esconde
Sempre deixando seus gostos
 Na medida necessária cria seus acasos
Um ali, outrora aqui
E tudo muda como uma nova artimanha
São probabilidades fora de rumo
Corre, deslizando do meu olhar
Registra com um lápis cada percurso
Na palma da minha mão fez um mapa
Em minha pele, marcas de existência
A malícia toma a mente
Ingênua, astuta e peralta
Criança, não deixe de existir!
Formadora do que há em mim
És o baú de lembranças
Eis minh'alma, codinome Vida.

Raquel García.