Tão
quente quanto às últimas temperaturas solar.
Com
os pelos eriçados, escorre suas gotas sobre o contorno do rosto que leva o
gosto do sal à boca.
Num
passar de língua, molha seus dedos – indicador e anelar, para tocar lá.
Dança
para si, na solitude proposital.
Seu
pequeno espaço é tomado pelo perfume cítrico, rosado e íntimo, que se expande
pelos quatro cantos, enquanto de quatro faz encantos.
Gosta
daquilo que a reflete... Distorce.
Observando
sua sombra reproduzida na parede imunda, ao se movimentar.
Um
tanto Xângo quanto Oxum.Raquel García.