Minha terra tem fronteiras
Onde nos transformam em marginais
As pessoas, que aqui, agrilhoam
Não agrilhoam como lá
Nosso peito anseia
Nossas praças carregam tremores
Nossos quintais têm menos vidas
Nossa vida mais rancores
Em, cisma, sozinho à noite,
Mais andarilhos encontro lá
Minha terra dilacera
Onde ouço PÁ - PÁ - PÁ
Minha terra tem ditadores
Que tais multiplicam mais
Em, cismar, sozinho à noite,
Passos largos;
melhor não ramelar
Não permita-me ser alvo de clamores
Dos quinze anos devo passar
Guia-me professores
Paz no caos encontro por cá;
Vou pegando minhas rabeiras
Marginal (máximo respeito)
Pode pá!
Raquel García.