para Zenaide Zen, no ori!
Tranquilizar-me nos momentos que me tenho
Sob a argila que ao meu corpo camufla
Deixo a sorte do corpo à expressar
Na hora em que eu menos esperar
Divido cada detalhe de mim com a natureza
Deslizando em água de cachoeira
Manifestação real do sentimento de pureza
Salubá! Ao vento peço licença
Para o meu corpo dançar
No encanto da inocência
Deixo minh'alma balançar
Abaixo da luz solar
Na argila entre os dedos
Sou fera, menina
Faço um esboço do novo
Sob as águas de minas
Inspiração me alcança
Sincronizo minhas formas
Às folhagens das plantas
O movimento sai aleatório
Sem pudor
Com amor
A verdade recai sobre mim:
- Quero ser Zen!
Raquel García.